Euromilhões: viagens, carros de luxo e casas à beira-mar são os «sonhos» mais frequentes. Mas há formas muito originais de gastar (ou não) tanto dinheiro. Conheça algumas e conte-nos o que faria com 152 milhões.
Viagens, carros de luxo e casas à beira-mar estão entre os principais desejos dos portugueses quando pensam em formas de gastar os 152 milhões de euros de «jackpot» que o sorteio do Euromilhões pode atribuir sexta-feira.
Apesar de a maioria das pessoas ter gostos relativamente comuns – um Ferrari, uma casa perto da praia, viagens para destinos exóticos – há quem, segundo a Lusa, tenha planos diferentes.
Comprava um telescópio
André Costa, de 25 anos, disse que a primeira compra que faria com o prémio seria um bom telescópio para instalar em casa. Com o primeiro prémio do Euromilhões, e caso fosse esse o objetivo deste estudante de Lisboa, André Costa poderia comprar apenas 5 por cento do telescópio Hubble, o mais caro da história da Humanidade, avaliado em cerca de 2.200 milhões de euros.
Já Vítor Fonseca, de 42 anos, empregado fabril, optaria por um automóvel de luxo da marca Ferrari. O mais caro Ferrari para venda ao público é o Ferrari Enzo, que custa cerca de 750 mil euros, pelo que com o «bolo» do Euromilhões desta semana Vítor Fonseca poderia comprar 200 carros desse modelo.
Uma «vaquinha» a pensar em férias de sonho
A caixa de supermercado Cláudia Palma, de 31 anos, joga esta semana «em vaquinha», ou seja está a jogar em conjunto com outras nove amigas. Se ganhasse, viajariam todas para uma ilha exótica. Claro que com os milhões da chave premiada poderiam comprar a sua própria ilha.
Com o «jackpot» desta semana cada uma das dez amigas conseguiria comprar três ilhas artificiais no complexo turístico de luxo «The World», no Dubai. Tornar-se-iam assim vizinhas de personalidades como o ex-piloto de F1 Michael Schumacher, a quem as autoridades do Dubai ofereceram uma das ilhas no valor de 5 milhões de euros, ou do futebolista David Beckham.
Reformava-se «imediatamente» e partia…
Questionada sobre o que faria com o dinheiro do prémio, Rita Santos, professora de 28 anos, afirmou prontamente que se reformaria imediatamente e viajaria até Bora-Bora. Com o primeiro prémio poderia fazer o percurso para a sua ilha de eleição mais de 29 mil vezes.
Como todas as regras têm uma exceção, Manuel dos Santos, 64 anos, reformado, optaria por «guardar o dinheiro e não comprar nada». Se Manuel dos Santos guardasse o dinheiro no banco em vez de debaixo do colchão, a quantia de 152 milhões investida numa conta poupança a médio prazo, com uma taxa de juro de sete por cento, render-lhe-ia cerca de 7.280 euros por dia durante quatro anos.
Prémio não pode engordar durante muito mais tempo
As dez semanas consecutivas sem que o primeiro prémio tenha sido atribuído levaram os lisboetas a uma pequena «corrida» às casas de apostas.
Desde terça-feira que as casas de apostas registam grande afluência, mas apesar dos apelos constantes para que os apostadores não esperem pelo último momento é precisamente para sexta-feira – dia do sorteio – que está prevista a maior afluência.
A Santa Casa da Misericórdia prevê faturar 42 milhões de euros esta semana nas vendas do Euromilhões.
O «bolo» que resulta de dez semanas sem um vencedor do primeiro prémio apenas pode «engrossar» nas próximas duas semanas. Se nas próximas duas sextas-feiras ninguém acertar na chave de cinco números e duas estrelas aplicam-se as regras de acumulação de jackpots, ou seja o valor é distribuído para a categoria de prémio imediatamente inferior que tenha pelo menos uma aposta premiada.
Fonte: Mais Futebol